cândidos, um sopro
11 janeiro, 2009 at 7:15 am R. 15 comentários
meu corpo traz uma equação de nuvem.
pobres resgatados, desmorados, osso e braço
rezam no ar de penitência suas águas.
proprietários do sobrado, pouco lhes resta.
de tempo, arreganham dentes de uma fome sólida.
ralos de feijão, seus corpos sabem o horizonte da terra.
escaldados, cândidos, um sopro.
Entry filed under: Inéditos. Tags: Romério Rômulo.
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1. pavitra | 11 janeiro, 2009 às 10:07 am
contundente e perturbador
na mesma proporção da beleza
que carrega…
molhado e árido.
sólidas são suas palavras, romério.
beijos
2. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 10:47 am
pavitra:
minha palavra não é tão sólida.o cuidado é forte.
um beijo.
romério
3. Moacy | 11 janeiro, 2009 às 2:40 pm
Meu caro, apesar de sua resposta à Pavitra, tendo a concordar com a poeta carioca: “sólidas são as palavras”, mesmo sabendo que o seu “cuidado é forte”. Um abraço.
4. Hercília Fernandes | 11 janeiro, 2009 às 3:02 pm
Boa tarde, Romério Rômulo.
Os versos de seu poema fizeram-me lembrar do título do livro do Marshall Berman: “Tudo o que é sólido se desmancha no ar”.
A poesia é assim… “solidez dispersa”.
Belíssimo o seu trabalho, parabéns pela fortuna criadora. Acompanharei as suas postagens com muito prazer.
Agradeço a visita e considerações,
Hercília Fernandes.
5. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 3:50 pm
moacy:
o cuidado na busca de manter a força.um abraço.
romério
6. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 3:53 pm
hercília:
solidez dispersa é uma boa idéia.espero sua presença mais vezes.
e estarei ao seu lado.
romério
7. DElfim Peixoto | 11 janeiro, 2009 às 4:19 pm
Uma agradável surpresa… Voltarei… certamente. Obrigado pelas palavras pisadas na minha lua
8. Paradoxos | 11 janeiro, 2009 às 4:32 pm
sempre ímpar em cada poema – é essa a razão do meu gostar…
abraços meu caro amigo!
heduardo
9. A. Zarfeg | 11 janeiro, 2009 às 4:36 pm
Continuo apreciando sua lírica (quase anti) forte, perturbadora, dolorida e carnal. Um grande abraço e até mais ver.
A. Zarfeg
10. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 4:55 pm
delfim:
obrigado pela presença.um abraço.
romério
11. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 4:57 pm
paradoxos:
sumido.apareça mais.um grande abraço.
romério
12. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 4:59 pm
zarfeg:
vejamos onde vou bater.até logo e um abraço.
romério
13. meg | 11 janeiro, 2009 às 5:43 pm
Romério,
Este poema me deixa sem palavras.
Solidez dispersa, também acho…
Tua poesia já não é uma surpresa… é única.
Beijo
meg
14. Romério Rômulo | 11 janeiro, 2009 às 5:47 pm
meg:
minha solidez dispersa se mantém.
um beijo.
romério
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