(a affonso ávila)

28 novembro, 2008 at 6:15 pm 14 comentários

ponte azulada. contos.
pela casa espalham documentos
tal e qual fossem eles os ungüentos
salvadores de cláudio na escada.

como affonso dedilha sua lira
pelos esconsos flagrados de escravos
a multidão em repulsa solta uns bravos
rugidos que incendeiam aquela pira

molhada de luz. soubesse eu dos versos
de cláudio na manhã em que morreu
diria aos ditames do reinado
cláudio é eterno: o rei enlouqueceu!

condenaria o rei a varrer pedras
e brumas da vila de sempre. em seu reinado
as pragas o teriam mutilado!

 
                        (ponte: contos)

                        (per augusto)

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destroncamentos (ponte: cabeças)

14 Comentários Add your own

  • 1. Fenix  |  29 novembro, 2008 às 11:51 pm

    RR,
    Fiquei pensando cá com meus botões: tem gente que lança livro e a editora doa chapéu para os leitores fanáticos usarem, copiando seu rei, ops, ídolo.

    Acho que vou falar para seus editores doarem umas perucas de fios prateados, para nós ficarmos de cabelos ao vento (lembra a Marise falando isso?) no seu lançamento. Todo mundo cabeludo, que nem o Poeta. Legal, vai!!!

    Beijooooooooooo

    Responder
  • 2. Romério Rômulo  |  30 novembro, 2008 às 10:55 am

    fênix:
    boa idéia para um lançamento.perucas empoadas podem sugerir
    elegância.ou matreirice.chapéus como o do manuelzão eram de
    coragem e integração com a terra.de certos reis fajutos,apenas
    mau-caratismo.
    um beijo.
    romério

    Responder
  • 3. layla  |  1 dezembro, 2008 às 2:49 pm

    Mais uma vez venho agradecer a sua presença no meu canto e o incentivo para continuar a blogar. Não estou desistindo, mas ando “virada do avesso” e amanhã viajo para o exterior, sem data certa para voltar…porém quando estiver menos “remexida”, retorno ao blog.

    No mais, seus versos, seus escritos, são colírios para os meus olhos e bálsamo para a minha alma, no momento, atormentada.

    uma delícia ler vocÊ.

    um grande abraço e dias felizes!

    inté qq dia.

    Responder
  • 4. Romério Rômulo  |  1 dezembro, 2008 às 5:29 pm

    layla:
    boa viagem e obrigado pelo que você me diz.
    romério

    Responder
  • 5. Mário Mendonça  |  1 dezembro, 2008 às 9:07 pm

    Grande Guerreiro das Palavras

    ” serás como Cláudio, mas que enriqueceu-nos ”

    Abraços.

    Responder
  • 6. Romério Rômulo  |  1 dezembro, 2008 às 10:12 pm

    mário:
    obrigado pela sua vinda.
    um grande abraço.
    romério

    Responder
  • 7. Bipede-Implume  |  1 dezembro, 2008 às 10:19 pm

    O que me falta em palavras sobra em sentimento.
    Para lhe dizer que gosto da sua maneira de poetizar.
    Grande abraço de Lisboa.

    Responder
  • 8. Romério Rômulo  |  1 dezembro, 2008 às 11:53 pm

    bípede:
    agradeço as palavras,o abraço de lisboa e retribuo.
    romério

    Responder
  • 9. meg  |  2 dezembro, 2008 às 4:02 pm

    Romério,

    Teus poemas são tramas tecidas com palavras e convidam a mais que uma simples leitura. Como sempre rodeio teus versos antes de me atrever a saboreá-los. Com prazer imenso.

    Um beijo
    meg

    Responder
  • 10. Romério Rômulo  |  2 dezembro, 2008 às 4:05 pm

    meg:
    eu me entrelaço na trama:a construo e sou parte dela.daí
    os tropeços.
    um beijo.
    romério

    Responder
  • 11. Ana  |  2 dezembro, 2008 às 8:00 pm

    Muito obrigada pela visita!
    Volta sempre.
    Adorei este teu espaço.
    Beijinho

    Responder
  • 12. Romério Rômulo  |  2 dezembro, 2008 às 9:58 pm

    ana:
    muito obrigado.portugal caminha por aqui.
    romério

    Responder
  • 13. silas correa leite  |  10 dezembro, 2008 às 11:05 am

    Olá Amigo
    Belo seu site
    E viva a poesia
    Abraços
    Silas
    http://www.campodetrigocomcrvos.zip.net

    Responder
  • 14. Romério Rômulo  |  10 dezembro, 2008 às 9:42 pm

    silas:
    viva ! um grande abraço.
    romério

    Responder

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