Archive for 5 agosto, 2008

uma poesia carrega sempre outra

o texto é naufrágio e é silêncio.
quando da pedra salta-lhe uma cabra
seu dia contado vê-se rubro.

5 agosto, 2008 at 8:28 am 4 comentários

(como se nas ruas do tempo)

a serra dos seus corpos: chuva, pedra e vento.
seus pedaços podem brandir cascalhos e diamantes.
há rasgos de homens, nas baixadas,
que lhes carregam os corpos.
lambidos seus canteiros, sobra-lhes mistério.

5 agosto, 2008 at 8:20 am 4 comentários


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